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Procure por cada assunto relacionado a vida de Benjamin Franklin:


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terça-feira, 29 de junho de 2010

Últimos anos

Após o retorno à América, ele tomou uma parte honorável no caso Paxton, através do qual ele perdeu o seu assento na assembleia, mas em 1764 ele foi novamente enviado para Inglaterra como agente das colônias, desta vez a pedido do Rei, para retirar o governo das mãos dos proprietários. Em Londres, opôs-se ativamente à proposta da Lei do Selo (Stamp Act) mas perdeu a face por isto, e muita da sua popularidade por ter assegurado a um amigo o cargo de agente fiscal nos EUA. Mesmo o seu trabalho eficaz no apoio à revogação da lei não contribuiu para reganhar a popularidade, mas ele continuou os seus esforços na defesa das colónias mesmo quando as disputas avançavam para a crise da revolução.

Isto também lhe causou o conflito irreconciliável com o seu filho, que permaneceu ardentemente leal ao governo britânico. Em 1767 ele atravessou o canal até França, onde foi recebido com honra; mas antes do seu regresso a casa em 1775, ele perdeu a sua posição como ministro dos correios (postmaster) devido ao papel que teve na divulgação a Filadélfia da famosa carta de Hutchinson e Oliver. Na sua chegada a Filadélfia, ele foi eleito com membro do congresso continental e assistiu a redação da Declaração da Independência Americana.

Em Dezembro de 1776 ele foi enviado para França como emissário dos Estados Unidos. Ele residiu numa casa no subúrbio parisience de Passy, doada por Jacques-Donatien Le Ray de Chaumont que se tornaria um amigo e o estrangeiro mais importante na ajuda obtida pelos Estados Unidos na Guerra da Independência Americana.

Franklin era um dos principais dignitários da maçonaria americana. Ao chegar a França, toma parte activa num trabalho de depuração e de unificação da maçonaria, iniciado em 1773 com a criação do Grande Oriente, e que vem a culminar em 1780. Franklin ficou a dirigir, desde a sua casa de Passy,"as Musas" (Loge des Neufs Soeurs), em que reuniram artistas e literatos como Helvétius, Condorcet, Chamfort, Mercier, Houdon, Vernet.

Benjamin Franklin permaneceu na França até 1785, tendo sido muito apreciado na sociedade parisiense. Pediam-lhe conselhos. Um cardeal - Rohan, do célebre Caso do colar de diamantes, organizou festas em sua honra. Um médico - Marat - submeteu-lhe experiências de física. Um advogado - Brissot - interrogou-o sobre o Novo Mundo e a experiência revolucionária. Um outro, dedica-lhe a sua primeira peça - Robespierre.[1] Franklin era tão popular que se tornou chique para famílias ricas francesas decorar os seus salões com um quadro dele.

Ele conduziu os assuntos de estado do seu país com um tal sucesso, incluindo uma aliança militar importante e negociando o tratado de Paris em 1783, que, quando regressou definitivamente aos EUA, recebeu um lugar meritório na independência americana, apenas superado pelo próprio George Washington. Quando Franklin foi chamado a regressar aos EUA em 1785, o rei honrou-o com a encomenda de um retrato pintado por Joseph Siffred Duplessis que hoje está exposto na Galeria do Retrato Nacional, do Instituto Smithsonian em Washington

Adicionalmente, após o seu retorno de França em 1785, ele tornou-se um abolicionista da escravatura, tendo-se tornado presidente da Sociedade promotora da abolição da escravatura e da libertação dos negros ilegalmente retidos em cativeiro.

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