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Procure por cada assunto relacionado a vida de Benjamin Franklin:


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terça-feira, 3 de agosto de 2010

Resumo da vida de Benjamin Franklin

A versatilidade de Benjamin Franklin -- estadista, cientista, escritor e inventor -- tornou-o um dos homens mais conhecidos e admirados do mundo na segunda metade do século XVIII. A atuação em prol da independência dos Estados Unidos inscreveu seu nome entre os heróis americanos. Benjamin Franklin nasceu em Boston, em 17 de janeiro de 1706. De origem humilde, aprendeu a ler sozinho, mas aos dez anos foi obrigado a deixar os estudos para trabalhar com o pai. Empregou-se dois anos depois na oficina gráfica do irmão e, aos 17 anos, mudou-se para Filadélfia, onde trabalhou como impressor, dedicando as horas de folga ao estudo das letras e das ciências. Em 1729 tornou-se proprietário de uma oficina gráfica e iniciou logo depois a publicação do jornal The Pennsylvania Gazette (que seria mais tarde o Saturday Evening Post) e, com o pseudônimo Richard Saunders, o Poor Richard''''s Almanac, coletânea de anedotas e provérbios populares. Ambos tiveram grande êxito e deram renome ao editor. Vendiam-se tão bem que Franklin pôde montar tipografias em outras das 13 colônias americanas. Aos 47 anos acumulara tamanha fortuna que retirou-se dos negócios. Criou em Filadélfia o corpo de bombeiros, fundou a primeira biblioteca circulante dos Estados Unidos e uma academia que mais tarde se transformou na Universidade da Pensilvânia. Organizou um clube de leituras e debates, que deu origem à Sociedade Americana de Filosofia, e ajudou a fundar o hospital do estado. Nunca deixou de estudar. Aprendeu idiomas, tocava vários instrumentos e dedicava-se também às ciências. Suas obras sobre eletricidade, das quais a mais importante é Experiments and observations on electricity (1751; Experiências e observações sobre eletricidade), foram publicadas nas colônias e na Europa. Inventou em 1752 o pára-raios e criou termos técnicos que ainda hoje são usados, como bateria e condensador. Participou da assembléia da Pensilvânia e, no congresso de Albany (1754), apresentou um plano de união das colônias inglesas. Em 1757 foi enviado à Grã-Bretanha para solucionar a disputa entre a assembléia da Pensilvânia e a coroa britânica. Lá permaneceu até 1762 e tornou-se conhecido pelo espírito conciliatório. Voltou a Londres em 1766, como uma espécie de embaixador extraordinário das colônias. Em março de 1775, convencido de que a guerra pela independência era iminente, retornou a Filadélfia. Designado delegado ao II Congresso Continental, fez parte, com Thomas Jefferson e Samuel Adams, do comitê que redigiu a declaração de independência (1776). Tentou inutilmente convencer os canadenses a entrarem na guerra como aliados das 13 colônias. Ainda em 1776, partiu para a França, em busca de ajuda, e foi recebido como personalidade eminente nos círculos parisienses. Assinou o tratado de aliança entre os dois países e em 1783 assinou o tratado de paz com a Grã-Bretanha. De volta a Filadélfia em 1785, foi recebido com entusiasmo pelos concidadãos e eleito presidente da Pensilvânia. Foi um dos delegados da convenção que elaborou a constituição americana e tentou em vão abolir a escravatura. As atividades intelectuais de Franklin abrangeram os mais variados ramos do conhecimento humano, das ciências naturais, educação e política às ciências humanas e artes. Escreveu numerosos ensaios, artigos e panfletos. Sua obra mais importante é a Autobiography, publicada postumamente (1791). Chamado pelos contemporâneos de "apóstolo dos tempos modernos", Franklin viveu os cinco últimos anos de vida retirado da vida pública, cercado de amigos. Morreu em 17 de abril de 1790 em Filadélfia.

quarta-feira, 30 de junho de 2010

Musicos da época:

Nome: Baldassare Galuppi

Nasceu: 18 de Outubro, na Itália

Ele era: Compositor

Morreu em: 1785, na Itália

Eventos em 1706

Eventos:

É publicado pela primeira vez Corografia Portuguesa, um compêndio de notícias sobre as localidades portuguesas, editado por António Carvalho da Costa.

28 de Novembro - Naufrágio da embarcação de nome Sumaca, conhecida também como Balandra York, naufragada na Baía da Calheta, ilha de São Jorge, Açores, com uma carga de pau Brasil e tabaco.

Nascimentos:

17 de Janeiro - Benjamin Franklin, escritor, estadista e inventor norte-americano.
13 de Agosto - Miguel de Bulhões e Sousa, bispo português.

Falecimentos:

9 de Dezembro - D. Pedro II, Rei de Portugal (nascido em 1648)

terça-feira, 29 de junho de 2010

Experimentos e feitos

O cientista, também escritor e diplomata Benjamin Franklin (1706-1790) usou um fio de metal para empinar uma pipa de papel. Este fio estava preso a uma chave, também de metal, manipulada por um fio de seda. Franklin soltou o “brinquedo” junto com o filho e observou que a carga elétrica dos raios descia pelo dispositivo.

A perigosa experiência, realizada em 15 de junho de 1752, comprovou à comunidade científica da época que o raio é apenas uma corrente elétrica de grandes proporções. Como cientista voltado à praticidade e à utilidade de suas descobertas, Franklin demonstrou ainda que hastes de ferro ligadas à terra e posicionadas sobre ou ao lado de edificações serviriam de condutores de descargas elétricas atmosféricas. Estava inventado o para-raios.

Em uma carta enviada a um amigo em Londres, Franklin sugeriu a ampla instalação dessas estacas de proteção contra a ação dos raios. A idéia espalhou-se rapidamente e, apenas um ano depois, um padre construía o primeiro para-raios na Europa. Na Alemanha, a invenção chegaria alguns anos mais tarde, tendo sido o primeiro dispositivo instalado em Hamburgo no ano de 1769.

Um para-raios construído hoje é composto por hastes e cabos metálicos, colocados no ponto mais alto do local a ser protegido. Estes cabos, que ligam o topo de um prédio ao solo, recebem as descargas dos raios, direcionando-as para a terra. A outra extremidade do fio condutor é ligada a uma barra metálica enterrada no solo, que recebe a corrente elétrica.

Últimos anos

Após o retorno à América, ele tomou uma parte honorável no caso Paxton, através do qual ele perdeu o seu assento na assembleia, mas em 1764 ele foi novamente enviado para Inglaterra como agente das colônias, desta vez a pedido do Rei, para retirar o governo das mãos dos proprietários. Em Londres, opôs-se ativamente à proposta da Lei do Selo (Stamp Act) mas perdeu a face por isto, e muita da sua popularidade por ter assegurado a um amigo o cargo de agente fiscal nos EUA. Mesmo o seu trabalho eficaz no apoio à revogação da lei não contribuiu para reganhar a popularidade, mas ele continuou os seus esforços na defesa das colónias mesmo quando as disputas avançavam para a crise da revolução.

Isto também lhe causou o conflito irreconciliável com o seu filho, que permaneceu ardentemente leal ao governo britânico. Em 1767 ele atravessou o canal até França, onde foi recebido com honra; mas antes do seu regresso a casa em 1775, ele perdeu a sua posição como ministro dos correios (postmaster) devido ao papel que teve na divulgação a Filadélfia da famosa carta de Hutchinson e Oliver. Na sua chegada a Filadélfia, ele foi eleito com membro do congresso continental e assistiu a redação da Declaração da Independência Americana.

Em Dezembro de 1776 ele foi enviado para França como emissário dos Estados Unidos. Ele residiu numa casa no subúrbio parisience de Passy, doada por Jacques-Donatien Le Ray de Chaumont que se tornaria um amigo e o estrangeiro mais importante na ajuda obtida pelos Estados Unidos na Guerra da Independência Americana.

Franklin era um dos principais dignitários da maçonaria americana. Ao chegar a França, toma parte activa num trabalho de depuração e de unificação da maçonaria, iniciado em 1773 com a criação do Grande Oriente, e que vem a culminar em 1780. Franklin ficou a dirigir, desde a sua casa de Passy,"as Musas" (Loge des Neufs Soeurs), em que reuniram artistas e literatos como Helvétius, Condorcet, Chamfort, Mercier, Houdon, Vernet.

Benjamin Franklin permaneceu na França até 1785, tendo sido muito apreciado na sociedade parisiense. Pediam-lhe conselhos. Um cardeal - Rohan, do célebre Caso do colar de diamantes, organizou festas em sua honra. Um médico - Marat - submeteu-lhe experiências de física. Um advogado - Brissot - interrogou-o sobre o Novo Mundo e a experiência revolucionária. Um outro, dedica-lhe a sua primeira peça - Robespierre.[1] Franklin era tão popular que se tornou chique para famílias ricas francesas decorar os seus salões com um quadro dele.

Ele conduziu os assuntos de estado do seu país com um tal sucesso, incluindo uma aliança militar importante e negociando o tratado de Paris em 1783, que, quando regressou definitivamente aos EUA, recebeu um lugar meritório na independência americana, apenas superado pelo próprio George Washington. Quando Franklin foi chamado a regressar aos EUA em 1785, o rei honrou-o com a encomenda de um retrato pintado por Joseph Siffred Duplessis que hoje está exposto na Galeria do Retrato Nacional, do Instituto Smithsonian em Washington

Adicionalmente, após o seu retorno de França em 1785, ele tornou-se um abolicionista da escravatura, tendo-se tornado presidente da Sociedade promotora da abolição da escravatura e da libertação dos negros ilegalmente retidos em cativeiro.

Assuntos públicos e estudos científicos

Em 1758, o ano em que ele deixou de escrever para o almanaque, imprimiu O sermão do pai Abraão, hoje considerado como o texto mais famoso da literatura produzida na América dos tempos coloniais.

Entretanto, Franklin estava preocupado cada vez mais com os assuntos públicos. Ele se importava muito com os assuntos públicos e, mais tarde, fundou a Universidade de Nova York. Fundou a sociedade filosófica americana com o fim de fomentar a comunicação das descobertas entre os homens da ciência. Ele já tinha começado a pesquisa da estática, que o iria ocupar, juntamente com outros temas científicos, até ao fim da sua vida (juntamente com a política e com os negócios).


Franklin realizando o famoso experimento da pipa.Em 1748 ele vendeu o seu negócio por forma a poder ter mais tempo livre para os estudos, agora que tinha adquirido uma riqueza notável. Num espaço de poucos anos ele fez descobertas sobre a eletricidade que lhe trouxeram uma reputação internacional. Franklin identificou as cargas positivas e negativas e demonstrou que os raios são um fenómeno de natureza elétrica.

Franklin tornou esta teoria inesquecível através da experiência extremamente perigosa de fazer voar uma pipa durante a trovoada, em 1º de outubro de 1752. Franklin, nos seus escritos, demonstra que estava consciente dos perigos e dos modos alternativos de demonstrar que o trovão era elétrico. Se Franklin fez a experiência, ele não a fez da forma descrita (ela teria sido fatal). As invenções de Franklin incluíram o pára-raios, o aquecedor de Franklin - franklin stove (um aquecedor a lenha que se tornou muito popular, debitando uma corrente de ar directamente na área a aquecer), as lentes bifocais e o corpo de bombeiros norte-americano.

Franklin estabeleceu duas áreas de estudo importantes das ciências naturais: eletricidade e meteorologia. Na sua obra clássica A história das teorias da eletricidade e do Éter, Sir Edmund Whittaker refere-se à inferência de Franklin de que quando se esfrega uma substância não se cria nenhuma carga elétrica, mas esta é apenas transferida, de modo que "a quantidade total em qualquer sistema isolado é invariável". Esta asserção é conhecida como o "princípio da conservação da carga".

Como tipógrafo e editor de jornais, Franklin frequentava os mercados dos agricultores para angariar notícias. Um dia, Franklin notou que a notícia que dava conta de uma tormenta num lugar distante da Pensilvânia deverá ser a mesma tormenta que visitou Filadélfia em dias recentes. Foi o impulso que o levou à noção de que algumas tormentas se deslocam, o que levou aos mapas sinópticos da meteorologia dinâmica, substituindo a dependência única pelos gráficos da climatologia.

Em 1751, Franklin e o Dr. Thomas Bond obtiveram o alvará da legislatura da Pensilvânia para estabelecer um hospital. O hospital da Pensilvânia seria o primeiro hospital a ser criado naquela nação nascente que se chamará Estados Unidos da América. Na política, ele provou ser um hábil administrador e também uma figura controversa. O seu bom registo como administrador é manchado pelo uso pessoal da sua influência no avanço dos seus familiares. O seu mais notável serviço à política doméstica consistiu na reforma do sistema postal. Mas ganhou fama especialmente como estadista, com os seus serviços diplomáticos e na ligação das colónias com a Grã-Bretanha e mais tarde com a Rússia. Também esteve envolvido na criação do primeiro corpo de bombeiros voluntários dos EUA, a primeira biblioteca pública gratuita e muitos outros empreendimentos cívicos.

Em ele liderou a delegação da Pensilvânia ao congresso de Albany. Este encontro de várias colônias tinha sido requerido pela associação comercial (Board of Trade) inglesa para melhorar as relações com os índios na defesa perante os franceses. Franklin propôs um amplo plano de união para as colônias. Apesar do plano não ter sido adotado, elementos dele encontraram posteriormente lugar nos artigos da confederação e da Constituição Americana.

Junventude

Nasceu em Milk Street, Boston. O seu pai, Josiah Franklin, era comerciante de velas de cera, e casou duas vezes. Benjamin foi o 15º filho de 20 crianças nascidas dos dois casamentos. Deixou os estudos aos dez anos de idade e aos doze começou a trabalhar como aprendiz do seu irmão, James, um impressor que publicava um jornal chamado "New England Courant".

Ele tornou-se um contribuidor desta publicação e foi por algum tempo o seu editor nominal, escrevendo, secretamente, as cartas, disfarçado de uma viúva de meia idade chamada Silêncio Faz Bem [carece de fontes?]. Os irmãos tiveram uma discussão e Benjamin fugiu, indo primeiro a Nova Iorque e depois a Filadélfia, aonde chegou em Outubro de 1723.

Em breve encontrou trabalho como impressor, mas após alguns meses, ele foi convencido pelo governador Keith a ir para Londres, onde, desiludido das promessas de Keith, voltou a trabalhar como compositor tipográfico numa impressora, até que um mercador chamado Thomas Denham o fizesse regressar a Filadélfia, dando-lhe uma posição na sua empresa.


Almanaque do Pobre Ricardo (Poor Richard's Almanac).Em 1732 ele começou a publicar o famoso Almanaque do Pobre Ricardo (Poor Richard's Almanac), no qual se baseia uma boa parte da sua reputação popular nos EUA. Provérbios deste almanaque tais como "um tostão poupado é um tostão ganhado", são hoje muito conhecidos, mesmo em todo o mundo.

Franklin e muitos outros maçons juntaram os seus recursos em 1731 e iniciaram a primeira biblioteca pública de Filadélfia. Fundaram para esse fim uma empresa , que encomendou os seus primeiros livros em 1732, na sua maioria livros de teologia e educacionais, mas em 1741 a biblioteca também incluía obras de história, de geografia, de poesia e de ciência. Os sucessos desta empreitada encorajaram a abertura de bibliotecas em outras cidades americanas e Franklin sentiu que este iluminismo fazia parte da luta das colónias na defesa dos seus interesses.

Biografia

Benjamin Franklin foi um jornalista, editor, autor, maçom, filantropo, abolicionista, funcionário público, cientista, diplomata, inventor e enxadrista americano.

Foi um dos líderes da Revolução Americana, conhecido por suas citações e experiências com a electricidade.

Religioso, calvinista, é ao mesmo tempo uma figura representativa do iluminismo. Correspondeu-se com membros da sociedade lunar e foi eleito membro da Royal Society. Em 1771, Franklin tornou-se o primeiro Postmaster General (ministro dos correios) dos Estados Unidos.

Dados

Nascimento: 17 de Janeiro de 1706
Cidade: Boston
Morte: 17 de Abril de 1790 (84 anos)
Cidade: Filadélfia
Nacionalidade: Estadunidense
Ocupação: Jornalista, editor, filantropo, funcionário público, cientista, diplomata e inventor


Assinatura: